domingo, 17 de maio de 2009

Primeira, segunda, e na tereceira...

Quando eu te vi pela primeira vez... eu não passava de uma criança.
Você passou por mim, acompanhei com o olhar. Não sabia quem você era, de onde vinha, o que você queria ali, e nem podia imaginar a importância que você teria pra mim no futuro.
Um futuro não muito distante, mas pouco duradouro. Um futuro que passou e voltou novamente, um futuro que se tornou presente.

Quando te vi pela segunda vez... não acreditei que você, aquela pessoa que passou e que de lembrança só deixou o rosto gravado na minha memória, estava ali de novo! Pra passar um tempinho lá, fazendo sabe-se o que. Acho que sua maturidade não era suficiente pra permanecer ali. E você mais uma vez foi embora. Deixou saudades, felicidades, ciumes e inveja. Um misto de sentimentos, do mais colorido ao mais ofuscado.

Quando te vi pela terceira vez... coitada de mim, não acreditei que mais uma vez você tinha voltado pra passar uma longa, beeem mais longa temporada que dura até hoje, e não sei onde vai chegar. Talvez não seja só mais um tempo, talvez seja até onde as coisas permitirem. Foi nessa terceira vez que tudo aconteceu, que o meu sentimento floresceu, que eu descobri você, que eu me decepcionei, foi quando as alegrias me invadiram sem dó. E é assim que "estamos" até hoje. Você não sabe o que acontece, e nem eu sei o que você pensa que acontece.
Complicado, facilmente compreensível.